História da
Talidomida
O mercado recebeu esta medicação no ano de 1957 na Alemanha.
Poucos efeitos colaterais estão associados a ele. No começo as mulheres
grávidas tomavam para combater os enjoos matinais, porém isso atualmente não
ocorre mais e nem se deve ocorrer. Em 46 países a medicação era prescrevida
para as mulheres com enjoos. No final dos anos 50 muitos bebês começaram a
nascer com problemas, com focomelia que impede o crescimentos dos membros
superiores e inferiores de uma criança. Este período ficou conhecido como
“geração talidomida” e os bebês chamados de “Bebês da talidomida”. Em 1962 a
medicação foi removida da lista dos remédios indicados.
E somente no ano de 2010 os cientistas comprovaram que esta
medicação interfere na formação do feto.A enzima cereblon que é importante para
o feto nos primeiros meses de vida com o uso da talidomida é inativada. Ela foi
considerada um dos piores acidentes médicos da história e ao mesmo tempo vem
ajudando no combate de câncer de medula, cancro e há algum tempo a lepra.
No caso de um paciente que seja portador do vírus do HIV
(doença conhecida como AIDS) ajuda, pois diminui os sintomas da doença. Nos
transplantes de medula, por exemplo, diminui o risco de rejeição. Em cerca de
60 tratamentos ela pode ser utilizada.
Medicação no Brasil
Não há muitas informações sobre a talidomida no Brasil, mas
ela é regulamentada para fins de tratamento. E assim como no mundo no Brasil
também não pode ser utilizada em período de gestação. Um número de 277 vitimas
no país receberão indenização pelos danos já causados no passado pela
medicação. Há um laboratório que pode produzi-la, a Fundação Ezequiel Dias.